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Mostrando postagens de maio, 2016

POR QUE O JUCÁ SE TORNOU O SUPERMINISTRO? - 2

A geopolítica estatal dos grandes projetos na região amazônica (mineração, rodovias, agronegócio, hidrelétricas, exploração madeireira) é um campo fértil para a ação de ladrões nacionais e estrangeiros. Daí, talvez, se pode entender por que os dois super-ministros, o do Collor e o do Temer, saíram da Amazônia: o senador Bernardo Cabral do Amazonas e o Romero Jucá de Roraima. Discretamente, durante .a campanha eleitoral de 1989, Cabral conseguiu a aprovação de uma vultosa verba para o asfaltamento da BR-174, Manaus-Boa Vista. Mas a verba não asfaltou um só metro da BR-174. Deve ter “asfaltado” a estrada do Collor ao poder em tempos de PC-Farias. Já o Jucá está envolvido não apenas na corrupção do Petrolão, mas muito mais no saque mineral da Amazônia. Acho que este é o caso mais grave de corrupção da História do Brasil. Lamentavelmente, ainda não apurado pelo Ministério Público Federal.  As terras brasileiras escondem o maior tesouro de minérios estratégicos do mundo. Em artigo

POR QUE O JUCÁ SE TORNOU O SUPERMINISTRO? - I

Vou iniciar com uma história bem pessoal. Em 1985, fim da Ditadura Militar, a convite de um amigo, Ezequias Heringer – Xará – participei, junto com a família, de um grupo de Estudos e Trabalho-GET da FUNAI. O GET objetivou uma nova política indigenista oficial para o povo Waimiri-Atroari, após o genocídio sofrido durante a ditadura. A primeira decisão do GET foi iniciar uma experiência de alfabetização daquele povo na sua língua materna. A execução dessa iniciativa coube a nossa família. Adotamos o método Paulo Freire, onde, desde o início os índios tiveram o domínio do processo. A experiência inédita foi elogiada e recomenda pelos especialistas da FUNAI. Mesmo assim, em dezembro de 1987, foi interrompida pelo presidente do órgão, Romero Jucá. Em campanha caluniosa que se seguiu, Jucá acusava-nos de estrangeiros(eu gaúcho e minha esposa catarinense), a serviço de mineradoras da Ásia. (Vejam O Estado de São Paulo 08-15 de agosto de 1987, Campanha contra o CIMI). A campanha do Estadão

Morte na Terra Santa

Dia 11-05-16 morreram eletrocutados no ramal Terra Santa, altura do Km 152 da BR-174, Altamiro Ferreira Pinto e seu filho Josué Gomes Pinto, respectivamente, pai e filho. A morte se deu em uma rede clandestina de energia, instalada há vários anos pelo madeireiro João Gomes Brandão. Trata-se de mais duas vitimas inocentes de agricultores em meio a um conflito entre madeireiro e comunidade que já vem se arrastando desde 2008. Ficam ainda para trás mais vítimas inocentes já que os mortos deixam para trás, mulheres e filhos, entre eles 5 menores. Desde 2008 a comunidade vem solicitando a presença da CEAM/ELETROBRAS para que instale o “Luz para Todos”. Não foi atendida porque o madeireiro não o permitia. Entretanto, as autoridades “permitiram” durante anos que o madeireiro se valesse de Energia clandestina para mover uma serraria que possivelmente também funciona “clandestinamente”. Ate a instalação precária comprovam a clandestinidade da rede. É preciso que a Polícia Federal investigu

RURALISTAS

Não são os ruralistas que comandam o Congresso Nacional? Não é o grupo mais coeso contra a Dilma e o PT? O CNA-O Conselho Nacional da Agricultura não está unanimemente contra a Dilma e o PT? É através da mentira do atual “Ministério da Agricultura”, que acontece hoje a maior corrupção do país. O “Ministério da Agricultura” insisto, não é Ministério da Agricultura, mas Ministério do Agronegócio, porque não faz agricultura, mas negócio. A terra é apenas sustentáculo de negócio. Negócio montado em escritórios urbanos e da EMBRAPA. É através dele que escorre o dinheiro que envenena a terra e que sustenta a eleição da bancada corrupta dos ruralistas. Sem produzir alimentos comestíveis, o “Ministério da Agricultura” recebe hoje três vezes o montante destinado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (este, sim é Ministério da Agricultura), à Agricultura Familiar que sustenta 83% dos alimentos que abastecem a mesa dos brasileiros, inclusive, a mesa dos agronegociantes que não tem coragem de